Quanto você vale?

Muitas vezes, ficamos cegos ou com a visão nublada para entender quem somos, quais os nossos propósitos e o que temos de bom para oferecer para o mundo. Isso significa que a nossa autoestima não está sendo trabalhada de maneira correta e o nosso inconsciente nos força a acreditar que não temos um valor.

No entanto, isso não é verdade. Cada um de nós tem, sim, um valor. A nossa individualidade é o que nos torna tão especiais e, ainda que não acreditemos em nosso próprio potencial, há muitas coisas ao nosso redor que são motivos o suficiente para que possamos acreditar em nossas ações e capacitações.

Autoestima: o primeiro passo para a valorização

Antes de mais nada: você já trabalhou a sua autoestima hoje? Se a resposta for não, saiba que ainda não é tarde para começar. Saber reconhecer os nossos valores, nossos pontos positivos e aqueles que precisam ser melhorados é o primeiro passo para uma vida recheada de bem-estar.

Um dos primeiros problemas que nos leva a não confiar em nosso próprio potencial, ou até mesmo não reconhecer o nosso próprio valor, é a superestimação da opinião alheia. Pare para pensar: por que os outros sabem mais de nós do que nós mesmos? Isso não faz o menor sentido.

É válido pensar que, quem está de fora, não nos conhece por dentro. Seguindo por essa lógica, por que deveríamos levar em consideração comentários destrutivos? A nossa cabeça, nossa mente, bem como nossos sentimentos, são únicos e exclusivos e só há uma pessoa capaz de vivenciá-los e entendê-los: você mesmo.

Não pense que alimentar a sua autoestima pode ser um processo fácil, porque não é. Tudo é gradual, deve ser cultivado aos poucos, com delicadeza. Conhecer a si mesmo deve ser a prioridade para que, finalmente, possamos entender qual é o nosso valor real e não aquele que nos impõem.

Mudando de perspectiva

É fato que os nossos pensamentos são muito poderosos. Eles nos oferecem a possibilidade de construir ou destruir e, por isso, devemos ter cuidado ao projetá-los em nossa mente. Uma fala negativa, consequentemente, irá gerar resultados nada positivos em nosso organismo, bem como em nossa cabeça.

Já parou para pensar se você gasta mais tempo se elogiando ou se criticando? Por que faz isso? Quais são os motivos para aplicar a raiva em si mesmo? Quanto mais negatividade aplicar em sua vida, mais difícil será se recompor depois. Se você acredita que não é capaz, que é fraco ou que não conseguirá atingir os seus objetivos, quem será capaz de te mostrar o contrário?

Na maior parte dos casos, a falta de confiança está voltada, diretamente, para a valorização da opinião do outro. Como dito anteriormente, ninguém te conhece melhor do que você mesmo. Sendo assim, do que adianta ficar prendendo os seus pensamentos em um terceiro?

Quanto mais você alimenta a sensação de que é capaz, de que consegue alcançar determinado objetivo, mais fácil será fazê-lo. O melhor exercício a ser realizado é o do auto policiamento. Sempre que emitir um comentário negativo sobre si mesmo, pare para refletir se é mesmo verdade e compense buscando pontos positivos.

Afinal, qual é o meu valor?

O seu valor é aquele que você mesmo define. Não há outra pessoa que possa vir até você e dizer qual o seu valor. É necessário ter a certeza do que somos capazes e onde conseguimos chegar utilizando todas as habilidades que viemos construindo ao longo dos anos.

Começar a olhar para si mesmo com carinho, aceitando as próprias dores, perdoando seus próprios erros (porque ninguém é perfeito), e entendendo que há, dentro de si, qualidades que podem ser admiradas são os degraus para se amar mais e entender qual o seu valor e o seu lugar no mundo.

Além disso, se você acredita que não é capaz de ultrapassar essas limitações sozinho, é possível procurar ajuda profissional. A hipnoterapia pode te ajudar a resolver a sua demanda emocional associada à essa dificuldade de se valorizar, de se amar, de se reconhecer, de merecer.

Lembre-se que todos nós somos passíveis de falhas, mas isso nunca irá significar que as nossas qualidades serão colocadas de lado por um erro ou dois. Sendo assim, seguir em frente mesmo após cair é a ordem principal.

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